A denominação Nossa Senhora da Nazaré atribui-se a uma imagem, talhada em madeira, com cerca de 20 cms de altura, representando a Virgem Maria a amamentar o Menino Jesus sentado no seu colo, sendo venerada no seu Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, no Sítio da Nazaré, na Nazaré em Portugal.
A imagem é uma Virgem Negra com a cara e as mãos pintadas de cor morena. Não tem costas nem lados da cintura para baixo, o que indicia ter sido esculpida com a intenção de a encaixar numa estrutura em forma de trono.
A história da imagem foi publicada pela primeira vez, em 1609, por Frei Bernardo de Brito, no tomo II, da Monarquia Lusitana. Este monge de Alcobaça afirma ter encontrado no cartório do seu mosteiro, uma doação territorial datada de 1182, na qual se relatava a história da imagem da Senhora da Nazaré, sendo esta, uma transcrição de um pergaminho escrito cerca do ano de 714. A imagem, segundo este documento e de acordo com a tradição oral, terá sido venerada nos primeiros tempos do Cristianismo em Nazaré na Galileia. Daí a sua invocação da Nazaré. Da Galileia terá sido trazida, no século VI, para um convento perto de Mérida, em Espanha, e dali, em 711 para o Sítio da Nazaré onde continua a ser venerada.
A história desta imagem encontra-se indissociavelmente ligada ao milagre a D. Fuas Roupinho, em 1182, episódio a que se convencionou chamar, a Lenda da Nazaré.
Durante a Idade Média apareceram centenas de imagens de Virgens Negras por toda a Europa a maioria das quais, tal como esta, esculpidas em madeira e de pequenas dimensões.
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Esta igreja foi construída, em 1377 a mando do Rei D. Fernando, com o intuito de albergar a sagrada imagem da Senhora da Nazaré e de dar acolhimento ao grande número de peregrinos que ali se deslocavam. No entanto, este templo foi ampliado nos reinados de D. João I, D. João II e D. Manuel. Trata-se de um edifício enorme constituído por duas altas torres sineiras de coruchéus, em estilo barroco e antecedido por uma ampla galeria alpendrada, mandada erguer por D. Manuel.
Dirigi-me à pessoa que estava no local de atendimento de turistas e perguntei-lhe, se era possível tirar umas fotos. Explicando o porquê da minha questão.
Momentos depois, no meio da igreja, junto de um grupo de turistas e enquanto tirava algumas fotos (SEM FLASH), foi abordado por um indivíduo, rude, mal-educado, sem maneiras e com uma atitude anticristã.
Calmamente, acabei de tirar mais algumas fotos e saí. Foi quando me apercebi que, não tinha tirado a foto do dito cujo sinal. Voltei rapidamente para o fazer, quando reparo que a porta da Igreja estava fechada.
Falando com uma fonte fidedigna, fui informado que, o episódio que ocorreu com a minha pessoa, não era um caso isolado, mas sim, mais um dos muitos casos ocorridos nesta bela Igreja, até com grupos de turistas estrangeiros.
Monumentos como este, deviam de ser dirigidos por pessoas competentes e com funcionários à altura das suas funções, com um bocadinho mais de cultura e maneiras.
Infelizmente, esta situação não se verifica só aqui, mas em muitos locais públicos, desde repartições governamentais, até museus de arte.
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