A capitania do porto da Nazaré exige que os concessionários da praia (banheiros, proprietários das gaivotas, motos de água, bares, etc...) coloquem avisos em placas em toda a extensão do areal concessionado (toda a zona norte até à Avenida Vieira Guimarães e depois mais a sul duas zonas de bares), não sendo essa entidade a fornecedora das mesmas, mas sim a CMN que faz o favor de as fazer para que os banheiros não tenham problemas com multas à capitania. Só há um problema, quem obriga a colocar as placas não as fiscaliza convenientemente. Se assim fosse, os placas, autenticas tabuletas, não informavam de modo defeituoso, embora se entenda o que querem dizer. A sinalética por imagens era bem mais expressiva e internacional. Assim como estão, escritas só em Português, não informam convenientemente os turistas que não conseguem entender a nossa língua. Basicamente, o que um responsável em serviço na capitania no dia 4 de Julho de 2008, sexta-feira, disse a umas senhoras escocesas minhas amigas, foi o seguinte: «Se estivessem a jogar à bola ou a infringir a lei na praia e não entendessem o português, não seriam multadas». Isto apresentado assim, é discriminatório para os que entendem português e para os portugueses, além de ser extremamente desconfortável estar num local e não entender a sua sinalética. Nem sequer o pequeno quadro onde estão as regras básicas da praia, pertença do ISN e colocado pela capitania, está traduzido, embora esse mesmo funcionário julgasse o contrário. Outra coisa que o mesmo senhor disse às minhas amigas quando se viu confrontado com essa situação, sendo o mesmo desagradável, segundo as mesmas, foi: «Estamos em Portugal...!». Ora, eu concordo perfeitamente, estamos em Portugal e nem sequer é preciso ser muito esperto para perceber isso. Mas ele tem razão, porque outras praias no estrangeiro contêm as regras locais em várias línguas, só por aí se vê o atraso que algumas mentes portuguesas têm. É que bem vistas as coisas, nós estamos inseridos numa comunidade com muitos idiomas diferentes (CE), e o normal seria pelo menos apresentar em locais turísticos as normas a cumprir em três línguas: A local, inglês e francês. Assim se chegará com certeza a quase toda a totalidade dos que nos visitam.
Sugestão: Porque é que em vez de amontoar tabletas umas em cima das outras, cada uma com uma inscrição, não colocam apenas as necessárias indicativas de zonas e as restantes como, "proibido jogos com bola", "proibido cães", etc... tudo junto e com imagens (sinalética) em três ou quatro pontos ao longo da praia...! Seria com certeza uma política de imagem esteticamente mais agradável. É que a praia tal e qual como está, parece um jardim de tabuletas.
Observação: Até as senhoras dos "Chambres, Romms e Quartos", tem escrito Zimmer e habitaciones nas suas tabletas... Muito à frente do exigido e feito pela Capitania.
Post publicado em "West_side" e em "Deixándar o barco", simultaneamente.