Ontem, madrugada do dia 19-02-2013, barco de pesca encalha na foz dos Rios Alcoa e Baça na Vila da Nazaré, Portugal.
Fotos HDR do Porto de Abrigo da Nazaré, tiradas no dia 28-12-2012.
O "Deixandar o Barco", deseja a todos um Bom Ano de 2013.
BOAS FESTAS.
António Henriques entrevistou em exclusivo para o "Deixándar o Barco" o Sr. Álvaro Ricardo Guincho, Artesão Nazarenode de 77 anos de idade.
Desde já o Autor e Administrador deste Blog agradecem a disponibilidade de ambos para que este post foce possível, Muito Obrigado.
Hoje em dia, há muitas profissões que têm a tendência para desaparecer e as razões para esse fenómeno são variadas.
Com respeito ao artesanato e que é o produto em questão nesta entrevista, podem-se apontar algumas razões.
Desde o desinteresse das camadas mais jovens por este tipo de trabalho, até à falta de procura dos produtos produzidos pelo mesmo.
Geralmente a abstinência à procura destes produtos, é devido ao aparecimento no mercado de réplicas mais baratas e de qualidade inferior, os quais são na maioria oriundos de outros países, como por exemplo a China.
Será que as identidades responsáveis ainda não viram que estão a aniquilar a nossa CULTURA, ou será que a única coisa que verdadeiramente lhes interessa é aquele lugar ao SOL?
Click na imagen abaixo
PartilharConsiderado o Último Lobo do Mar Nazareno, José Manuel Limpinho Salsinha, fez ontem dia 8 de Maio 2009, 63 anos de idade.
Pescador nato, corajoso e afoito, é um verdadeiro gladiador das águas deste oceano, que beijam a nossa bela Vila da Nazaré.
Como todos os mestres geralmente têm aprendizes e não havendo aqui excepção à regra, Sérgio Paulo Cardoso Francisco, de 36 anos de idade, tem o título de aprendiz.
O Pirata dá os parabéns a este grande Lobo do Mar e congratula a coragem do aprendiz que o acompanha.
Click na imagem abaixo para ver o vídeo
Este poema que se segue, foi escrito em Julho/2007 por Carlos Cavalheiro, muito antes de existir o Pirata e o Blog "Deixándar o Barco".
Carlos, estou muito agradecido por me dar a oportunidade de publicar este poema.
Obrigado.
O PIRATA
Era uma vez um pirata
Que tinha uma perna de pau
Um olho de vidro,
cara de mau
E uma metralhadora
Assustava a classe média
E a alta assim dizia
Amigos, este pirata
É um perigo p’ra economia
E p’rá classe trabalhadora
Ameaça à civilização
Clamava o capitão da marinha
Mas toda a gente sabia
Que o capitão não tinha
Capacidade criadora
É o Diabo em carne viva
Um tirano, um ditador
Quer acabar c’os hamburgueres
Seja lá como for
Cortá-los com uma tesoura
E o pirata admirado
Pela confusão gerada
Foi à televisão dizer
Sou pirata, mais nada
Que é uma idéia sedutora
De nada lhe valeu porém
Esse discurso que fez
Ninguém percebeu nada
Porque não falava Inglês
E tinha uma metralhadora
Mandaram tropas especiais
Que o mataram finalmente
Fizeram-lhe um buraco no peito
Com uma bomba inteligente
Uma coisa aterradora
No fim veio o Presidente
Anunciar de fraque e cartola
Viva a liberdade de escolha
Entre a Pepsi e a Coca Cola
Mas que vida encantadora
E o mundo civilizado
Respirou fundo, descansado.
Julho/2007
Carlos Cavalheiro
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