Em pleno Sec. XXI, ainda existem lavadeiras que lavam roupa entre outras coisas, em tanques Municipais.
Trabalho árduo, cansativo, desgastante e até podemos dizer mesmo escravizante.
É para estas mulheres do nosso povo, que deixamos aqui o nosso apreço e homenagem.
Aqui está, mais um exemplo vivo dos costumes da nossa terra, histórias do passado que se relembram no presente, umas com mágoa, outras com saudade.
É assim o nosso povo, Trabalhador e Orgulhoso de Ser Quem É.
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De Michael Carapau a 17 de Janeiro de 2010 às 16:39
Caro Piarata.
Lembrar os Tanques Municipais da Nazaré é regredir nas lembranças de infância, mais concretamente há 45/50 anos.
Muitas vezes ia com a minha avó, tias ou vizinhas aos tanques mas, com o pretexto de me escapar para a Pedralva.
Aqui, neste oásis nazareno, podia apreciar os peixes que serpenteavam sob as águas límpidas do pequeno lago, apreciar os canteiros irrepreensivelmente aparados, balouçar no pequeno parque infantil, ou mesmo ficar como que petreficado a olhar fixamente os tenistas que corriam sobre o pó de tijolo do campo de ténis, o qual era diariamente tratado, cuidado e fechado.
Bem, depois era acordado com um grito à moda da praia e aí ia eu a correr, saíndo daquele lugar paradisíaco em direcção aos tanques.
Se o saudosismo fosse decisório e consequentemente vinculativo quem tinhamos nas cadeiras do poder? Quem era???
Cumprimentos.
De Ramo de rosas a 17 de Janeiro de 2010 às 17:53
Parabens, parabens , parabens.Que maravilha das maravilhas.Voces são mesmo os maiores.Defendem mesmo a nossa cultura e a nossa gente eos nossos costumes.Á grandes profissionais que até parecem da televisão.Não se envaideçam mas de verdade vocês merecem
Ramo de rosas
De Guilhim a 17 de Janeiro de 2010 às 17:54
Olha do que se foram lembrar.Que bom serviço prestado á comunidade.Parabens
Guilhim
De Siteira a 17 de Janeiro de 2010 às 17:55
Adorei, adorei.e fez-me lembrar o tempo da minha mãe quando iamos aos tanques com a minha tia.Ai que saudades mas tudo acaba.Para esta boa lavadeira um grande beijo
Siteira
De Romance a 17 de Janeiro de 2010 às 17:57
Lindo só uma vez.Lindo.Foi á porta dos tanques que o meu pai pediu namoro á minha m~e e falamos disso muitas vezes.Que linda reportagem
Romamce
De JP a 17 de Janeiro de 2010 às 17:58
Coisas simples do nosso povo e aí está uma bela conversa . e ela fez sangue.Que bom ver isto
JP
De VD a 17 de Janeiro de 2010 às 18:00
Que coisa mais linda de se ver e eu já nem le lembrava dos tanques.Agora é só maquinas e mais maquianas.E foi gente assim que fez a Nazare que é a de hoje e gente que é tao facilmente esquecida.Voces têm olho para estas coisas.
VD
De Laura a 17 de Janeiro de 2010 às 21:27
Laura
De Mãe da Periquita. a 17 de Janeiro de 2010 às 23:04
Mais uma vez esta equipa fez-me recordar tempos passados com esta reportagem.
De quando a minha mãe ía ao rio de longe,ía à noss'áuga lavar as roupas das senhoras.
Era logo às cinco da manhã, antes do sol nascer, que atravessávamos o pinhal a pé e descalças,coitada,com uma trouxa ENORME à cabeça e comigo escarranchada à cintura.
Eu adorava brincar na água enquanto as mulheres lavavam a roupa.
Mas a melhor parte do dia, era quando íamos beber o cafezinho com borras, feito numa fogueira e bebido por um púcar, com pão, (sem manteiga,claro).
Mais uma vez, muito obrigada por esta reportagem.
De Periquita. a 17 de Janeiro de 2010 às 23:15
Gostei desta reportagem.
Sempre que passo ali,por aquela estrada,em frente aos tanques,tenho sempre curiosidade em entrar lá,saber como é,para o que serve,e em investigar aquele sitio.
E hoje tive esse privilégio,fiquei a saber como era,aprendi,uma reortagem,uma possibilidade de conhecer a cultura.
Ainda mais,essa senhora,a Maria Laura é avó de uma amiga minha da minha escola.
Gostei de aprender,mais uma vez com este blog.
Parabéns.
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